quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

cementerio


Bom...

retomando os escritos, retomo os temas. Dentre, os sonhos com cemitério. Diferente, dessa vez. E me reporto à Recoleta, cuja visita me impressionou um tanto (ainda a morte, ainda mães, filhos). O meu sonho dessa vez foi diverso. Não entrei no cemitério, antes, desviei dele, seguindo os conselhos de uma guia jovem, não muito confiável (que remédio, não havia ninguém mais que soubesse o caminho!). E me entreguei a essa sacerdotisa. O bom é que me dei bem, consegui desviar do cemitério e cheguei ao topo da caverna e à luz. Seguia a um lugar onde deveria dar aula. O que tenho que fazer com esse desafio de buscar a interpretação simbólica a partir de outra vertende (nova pra mim, que soy una junguiana), a semiótica (sempre fui encantada por Umberto Eco, agora resta o aprofundamento... ufa!!!), para poder exercer minha nova função no curso de Design. E o caminho desconhecido? Tenho que ir de carro algumas vezes e andar de um campi a outro, com umas centenas de quilômtros entre eles. Medo? Sim. Mas confio nessa sacerdotisa jovem e impetuosa que carrego comigo e que pode ter sido a responsável por muita coisa. E termino com Borges, que escreveu sobre a Recoleta (não parece que ele fala da impermanência, Oh Padma Wangmo?). "El espacio y el tiempo son normas suyas, son instrumentos mágicos del alma, y cuando ésta se apague, se apagarán con ella el espacio, el tiempo y la muerte, como al cesar la luz caduca el simulacro de los espejos que ya la tarde fue apagando."

Um comentário:

padma wangmo- disse...

si, peró em espanhol és más caliente, no sei, no sei, me gusta mutcho esta sacerdotisa não fundamentada, sien, como direi, respialdo de la academia...eheh
me gusta mutcho passear por todos los caminõs e así percebier que lo tiempo todo andávamos, no,dançávamos in lo miesmo.
sien separacion...los vivos? andam como muertos! el MALEDETOS!!!