quarta-feira, 9 de julho de 2008

atentendo pedidos

Bom, atendendo a pedidos de, aliás e talvez, minha única leitora (risos), vou fazer uma postagem.



Já afirmei no post passado, que um blog é o diário de uma vida sem fatos e, te lo digo yo, que minha vida anda tão repleta de fatos e tais tão inusitados, que não me sobra tempo para ordená-los na racionalidade apolínea que exige a escrita. Não caberia citá-los, tampouco consigo ordená-los, analisá-los, no exercício de dissecação que caberia ao entendimento no encadear da vida. Se fatos são experiências? Fato. Mas se tais se reverterão em compreensão e mudança de atitudes, há que se observar. Por hora sigo aqui... nesse roldão de acontecimentos, bons, péssimos, maravilhosos, deseperadores, inimaginados, como deve ser o correr de uma existência. Já pensei que fosse a hora de deixar o blog, não sei porque ainda não o fiz. Talvez sinta necessidade de expiar alguma coisa, ou encontrar na escrita a identidade final que tanto busco, se é que tal existe. Como diria Vanessa, há que se despir delas, mas eu ainda confio que me torne alguma coisa, ainda que seja ilusão. Talvez consiga, a partir daqui, ampliar o círculo e me perceber melhor nisso tudo. Fico aguardando os depreendimentos dos fatos. Fáticos, fatídicos, factuais. O que fica??

2 comentários:

padma wangmo- disse...

vai saber...
as palavras,mesmo as dos mestres, pertencem aos fenômenos relativos,e para quem tem conexão com elas(a maioria de nós) podem ser úteis no sentido não de serem a lua mas de apontarem para a lua...como o Buddha na roda da vida.
É certo que precisamos abandoná-las, ou talvez o termo mais adequado seja aprendermos a apenas curtí-las,e quiçá, irmos além delas, que é o que realmente interessa.
Mas por enquanto, apenas digo que é um prazer visitá-la por aqui, portanto, feliz retorno para nós, teus leitores.

padma wangmo- disse...

algo sobre a identidade final: está além de um indivíduo, ou de uma reta linear baseada em alguima "evolução". A ciência da ecologia é quem dá o toque: é a interdependência entre os fenômenos. Algo que os índios já sabiam...